terça-feira, 3 de novembro de 2015

O que conhecemos ou quem conhecemos que conhece? - o que vale mais? #MasterClassKM

Estamos inundados por informação, temos necessidade de saber sobre centenas ou milhares de assuntos. Desde a nossa vida profissional à pessoal, temos que saber uma montanha de "coisas".

Na função que executo, nestes últimos meses, tive que saber como se monta um sistema de Balanced ScoreCard por exemplo. 


Na minha vida pessoal, queria saber como se faz um bolo de aniversário em pasta de açúcar.


São centenas ou mesmo milhares de pequenas questões que procuro resolver, não fosse eu apaixonada por aprender. 


Mas uma frase dita na MasterClass de Gestão de Conhecimento, captou o meu interesse:


"Hoje em dia, não interessa tanto o que sabemos, mas antes quem nós conhecemos que sabe". Aceitemos o facto, não podemos saber tudo (eu gostava tanto, acreditem). Mas por vezes precisamos de saber sobre assunto que não dominamos... perguntamos. 


Perguntamos à grande internet (através do google) ou perguntamos a alguém que conhecemos. Da minha experiência, e julgo que da vossa, tenho sempre melhores resultados quando falo com as pessoas.


Num artigo sobre ferramentas de gestão de conhecimento, esta frase:


Coffee conversations happen all the time – our networking keeps us alive. People say we’re a process-driven organization, I just do not agree. We’re relationship-driven.


Somos de facto, movidos pelas pessoas. Somos ser humanos, que se emocionam, não somos máquinas sistemáticas que fazem tudo da mesma forma, não somos processos, fazemos parte deles. Faz tanta diferença estarmos rodeados das pessoas certas nos momentos certos. Não acham?

Nota: Este post e todos os que se seguem com a #MasterClassKM surgem de pensamentos antes, durante e depois da MasterClass em que participei  "Reducing Risk and Enhancing Value by Capturing and Exploiting Critical Knowledge" , com Paul Corney.

domingo, 1 de novembro de 2015

"Outros" ou "Lixo de Informação" - # MasterClassKM

Na passada quinta-feira, estive numa Masterclass de Gestão de Conhecimento, dinamizada pela Knowman e leccionada pelo Paul Corney, onde abordámos temas como: gestão de risco em gestão de conhecimento, transferência de conhecimento, valor do conhecimento e ferramentas de "captura" de conhecimento.

No meio da discussão, surge a pegunta:
 - "Qual a pasta com mais e-mails guardados numa inbox?" 

A maioria das pessoas arquiva os seus e-mails por assunto, em pastas que cria no cliente de e-mail (Thunderbird e Gmail no meu caso).

Qual a pasta que tem mais e-mails?
 A resposta: - Outros.

 A pasta "outros", "vários", ou outro nome que lhe quiserem dar é a pasta da preguiça, como lhe gosto de carinhosamente chamar, a pasta "buraco negro".

Existe em vários sistemas de informação, e quase todos meses tenho um pedido para criá-la no sistema de informação que estou a gerir. A minha resposta é sempre "não".  Não, porquê? Porque ter essa pasta, significa que estou a abrir um local para onde grande parte da informação será sugada e nunca mais será encontrada via browsing, e portanto, a menos que tenha um sistema de pesquisa super eficaz, nunca mais será encontrada... Se não será encontrada, para quê guardar?


Nota: este post e todos os que se seguem com a #MasterClassKM surgem de pensamentos antes, durante e depois da MasterClass em que participei "Reducing Risk and Enhancing Value by Capturing and Exploiting Critical Knowledge" , com Paul Corney.


Focus on the "I," not the "T."
Jack Noonan, 2000

"Information and Management are two sides of a single coin"

Peter Keen, 1991