quarta-feira, 25 de maio de 2011

Louis Rosenfeld – “I have always disrespected silos”




“I have always disrespected silos”- Foi com esta afirmação que Louis Rosenfeld iniciou a comunicação na UX LX 2011.

Louis Rosenfeld foi claro em demonstrar que grande parte da informação que uma organização necessita para desempenhar a sua actividade com maior eficiência já existe. Essa informação não está acessível porque se encontra dispersa e fechada em silos aparentemente inquebráveis.

Regularmente me refiro a este problema como a proliferação de “ilhas de informação” que não comunicam entre si: o Call Center que não fornece ao Departamento Comercial as novas necessidades dos clientes, o Departamento Comercial que não partilha as tendências do mercado com o Departamento de Marketing e por aí fora. Trabalhamos numa organização, mas actuamos como se trabalhássemos individualmente.

Segundo Rosenfeld, produzem-se e encomendam-se relatórios a grandes empresas de consultoria para identificar situações que já são conhecidas na organização, mas que não são partilhadas, comunicadas e divulgadas.

O desafio deixado por Rosenfeld é que as empresas quebrem os silos e “think with the whole brain”. Para isso é preciso mais do que “produzir” informação, é necessário colocar as pessoas a comunicar e a partilhar preocupações, experiências… é preciso juntar as pessoas.

 A Gestão de Informação deve preocupar-se em impulsionar as organizações a “pensar como uma rede” e não como uma série de pequenos silos que não comunicam.

3 comentários:

  1. Talvez se com a quebra dos "silos" como você diz na postagem, a informações flua mais rápido e consequentemente traga mais resultado para a organização, uma vez que a base de tudo está na informação sem ela, o passo a ser dado fica limitado, seja na resolução de problema ou expansão do negócio.
    Mais de 80% das empresas tem problema devido a falta ou a comunicação ineficiente, talvez porque as informações estejam guardadas a sete chaves nos "silos";

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  2. Bom dia Sofia,

    Uma das maiores carências das empresas hoje é uma Estratégia de Informações. As organizações se tornaram complexas e as pessoas não entendem as relações das partes que formam o todo, colaborando para uma tendência de ansiedade por mais informações.

    Uma estratégia de informações deve considerar a estratégia, a estrutura, a operação, as ofertas e a comunicação (em toda sua forma, inclusive de reportes corporativos) de uma organização no contexto do mercado e deve servir como orientador da gestão de informação.

    Só entendendo o contexto e o negócio é que as organizações poderão se beneficiar das informações que possuem. Precisamos focar na solucão dos problemas de negócio, e não nas ferramentas e suas capacidades, que é como a maioria dos players do mercado se posicionam...como empresas de prateleira que tem a solução ideal one size fits all.

    Abraços
    Eduardo

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  3. Olá Sofia,

    Trabalho em Gestão de Projetos, e testemunho diariamente a formação destas chamadas "ilhas da informação".

    Num ambiente extremamente dinâmico, onde a informação é motor que aciona processos, aprova e libera todo o tipo de atividade desde qualidade, planejamento, controle e execução de obras.

    O avanço da tecnologia tem nos permitido muitas facilidades, como o acesso "on line", a distribuição simultânea de dados, o arquivo e localização por softwares de aplicação. No entanto trouxe também novos desafios - Como lidar com centenas de NoteBooks", Pen-Drives, E-mails - sendo este o maior vilão "no meu ver".

    Contudo a solução ainda está na mudança de comportamento e cultura, na elaboração de políticas e treinamento que levem a conscientização de que a informação possui um valor importante para a organização e suas atividades igualando-se em alguns casos ao seu capital.

    Um abraço,
    Silvano

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Focus on the "I," not the "T."
Jack Noonan, 2000

"Information and Management are two sides of a single coin"

Peter Keen, 1991